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A vida não é justa, mas é boa!

A vida não é justa?

A vida não é justa, mas é boa! Tenho repetido isso com frequência para meus amigos, familiares e conhecidos, na esperança de conseguir amenizar um pouco o peso das adversidades que aparecem quase todos os dias na minha vida, embora não seja privilégio meu.

Reconheço que existem pessoas ou famílias inteiras em situações de extrema penúria e isso, de certa forma, castiga a minha consciência. Serve-me até de consolo, na tentativa de buscar a resposta para uma questão intrigante: por que é que a gente reclama tanto?

O maior problema do ser humano é buscar as razões da felicidade onde elas geralmente não estão. As comparações são inevitáveis, mas, na prática, servem apenas para reduzir a sua autoestima. Na maioria das vezes, as comparações são feitas com pesos e medidas diferentes; portanto, a frustração se torna inevitável.

O que acontece quando você abre as revistas ou sites de celebridades ou de negócios e tem a impressão de que todo mundo está bem, menos você? É simples! As revistas em geral são produzidas para mostrar o que há de bom (?) nos negócios e na sociedade. Se o seu maior objetivo é vender, por que mostrariam pessoas ou negócios malsucedidos?

Qualquer tipo de comparação é inútil, porém a mente humana é um museu de verdades contraditórias. O ser humano pode ter tudo à disposição e ao mesmo tempo não ter nada. Quem não sabe valorizar as pequenas conquistas não consegue valorizar as grandes.

A vida nao e boa mas e justa
Image by Freepik

Embora minha intenção aqui não seja levantar um arsenal de coisas negativas, tente fazer um inventário de situações difíceis que você já vivenciou ou testemunhou no seu círculo de relacionamentos. Avalie quantas vezes você já superou as dificuldades. E os seus amigos, continuam no mesmo estado? Talvez alguns estejam em melhor situação, outros não.

Quando fazemos um inventário de realizações, a perspectiva muda. As coisas parecem bem melhor, pois chegamos até aqui passando por inúmeros obstáculos, muitos dos quais nem sabemos ao certo como fomos capazes de superar. Quando não existe consciência das pequenas conquistas, a consciência nos trai.

Em qualquer estágio da vida, todos já realizaram muito, dentro daquilo que a sua cultura e a sua história pessoal permitiram. Eu e você andamos por caminhos diferentes. Se isso não estiver claro, comparações virão à tona e o sofrimento também.

Se dependesse de nós, o mundo não seria muito diferente? Os políticos seriam mais honestos, as pessoas mais compreensivas, os filhos menos rebeldes, os vizinhos mais amáveis e o ambiente de trabalho mais saudável. Mas a realidade é o que ela é e não o que você gostaria que fosse.

A vida não é justa, mas é boa

Por muito tempo eu cultivei o hábito de ficar me comparando com pessoas bem mais sucedidas do que eu, para tentar entender onde foi que eu errei, e isso não me levou a lugar algum.

Na medida em que comecei a conviver com algumas delas, passei a entender que os valores da conta bancária são muito diferentes, mas os dilemas são parecido e alguns bem piores. Existem dilemas que o dinheiro não resolve; portanto, onde foi que eu errei?

Talvez seja esse o maior dilema: será que nós erramos? Você continua pensando que poderia estar bem melhor? Por que isso ainda não aconteceu? Por que pensamos sempre que os outros estão melhores? Por que nossas dúvidas são tão traidoras?

Por várias razões: quando você atinge uma meta ou um determinado estágio, surge outra necessidade ainda maior; você faz comparações inúteis; reclama por bobagens; não valoriza os pequenos e bons momentos de felicidade; busca a satisfação pessoal no acúmulo de bens materiais.

Acredite, a vida não é justa. Se fosse justa não haveria tanta injustiça no mundo e você poderia estar bem melhor. Mas é boa, principalmente quando você olha para trás e toma consciência de quanto já evoluiu e, assim, a consciência se abre, as injustiças se tornam mais digeríveis e as perspectivas melhoram.

De um tempo para cá, em vez de me comparar o tempo todo e reclamar das coisas que eu não posso mudar, adotei a opção de ser feliz. Dá menos trabalho e mais prazer. Quanto às adversidades, continuo tirando de letra, pois como diria Nietzsche, filósofo alemão, o que não me destrói, me fortalece. É simples assim!

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Quer saber mais? Leia o meu artigo Nossas dúvidas são traidoras

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2 Comments

  • THIAGO FRANCA ESTEVAO, 2 de fevereiro de 2018 @ 00:39 Responder

    Nossa, texto fantástico. Muito obrigado por compartilhar!
    Que Deus lhe conceda ainda mais sabedoria.

    • Jerônimo Mendes, 2 de fevereiro de 2018 @ 09:07 Responder

      Muito obrigado pelo comentário. Toda sorte do mundo pra voce! 🙂

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