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Os perigos da zona de conforto [4 razões para resistir]

O que é zona de conforto?

A zona de conforto é um estado em que nos sentimos cômodos e seguros, avessos a desafios significativos. Ela não exige esforço físico, emocional ou cognitivo, e muitas vezes nos mantém em um ciclo de estagnação. Imagine acordar todos os dias, realizar tarefas sem dificuldade, mas sem ver um propósito real em sua vida ou carreira.

No contexto profissional, estar na zona de conforto pode ser prejudicial, impedindo o crescimento e a evolução. Um profissional que permanece em um emprego com baixa remuneração, mesmo tendo qualificações para algo melhor, está preso nessa situação por medo de enfrentar o desconhecido.

O medo de aprender a trabalhar em um novo ambiente, realizar funções diferentes e conhecer uma nova equipe é o que mantém as pessoas na zona de conforto.

Como eu me livrei da zona de conforto? Depois que eu vim embora da minha cidade, que não era a cidade natal, mas a que minha família adotou logo depois que eu desembarquei no mundo, as palavras de minha mãe permaneceram impregnadas na minha mente por muito tempo.

Tenho plena convicção de que ela queria o meu melhor e, na sua humilde concepção, o melhor naquele momento era ficar onde eu estava, na zona de conforto do lar e das cidades pequenas.

Os perigos da zona de conforto
Imagem criar por I.A.

No dia em que saí de casa, minha mãe me disse: filho, vem cá! Passou a mão em meus cabelos, olhou em meus olhos, começou falar: – o que é que você vai fazer em Curitiba? Você nem conhece direito. Fica aqui com a mãezinha, pois você tem emprego, casa, comida e roupa lavada. Além do mais, pode se aposentar na mesma empresa em que seu pai vai se aposentar.

Isso aconteceu há mais de 40 anos e, de fato, meu pai se aposentou depois de anos de bons serviços prestados, na mesma função em que foi admitido, no mesmo ano em que nasci. O fato é que eu estava determinado a vir para a cidade grande em busca de algo novo, do desconhecido que nem mesmo eu sabia o que era.

Aquela zona de conforto representada pela tranquilidade das pequenas cidades e pela promessa de 35 anos de estabilidade não estava nos meus planos. Apesar de tudo, reconheço o esforço do meu pai e a sua infeliz condição de ter sobrevivido e feito o que pode pelos filhos.

Na prática, isso não é bom nem ruim, mas que a história pessoal de cada um proporciona. O que você faz com as lições que tira de tudo isso é o que torna a vida boa ou ruim.

Durante os meus 45 anos de carreira profissional, eu passei por oito empresas diferentes. De uma forma ou de outra, eu fui trilhando caminho após caminho, sempre com a esperança de que o próximo fosse melhor que o anterior. Cada vez que eu percebia a possibilidade de melhorar de cargo ou de aumentar a renda, não pensava duas vezes.

Em 1982, eu abandonei o emprego no antigo Banco Bamerindus para não desperdiçar a chance de ser admitido na Brahma, cujo salário era três vezes maior do que o que eu ganhava, e as perspectivas bem mais promissoras. No meu caso, a zona de conforto sempre me incomodou.

Tudo o que ser humano em geral mais deseja é um emprego duradouro, benefícios de toda ordem e uma perspectiva de mais ou 30 de trabalho, até chegar ao que ele chama de feliz aposentadoria. E se não for pedir muito, sem muito esforço, que o descontentamento se torna visível. É o que acontece com alguns funcionários públicos que estudaram anos para passar num concurso.

Depois de se dar conta da dura realidade à sua volta, perdem a motivação, tornam-se fantasmas remunerados, conspiram contra o governo, envolvem-se em atividades paralelas e, por fim, ficam contando os dias para se aposentar e assim livrar-se da incômoda zona de conforto que eles mesmos ajudaram a produzir.

A zona de conforto é uma opção particular, uma escolha pessoal que não pode ser atribuída a terceiros. Representa a sua filosofia de vida, o seu nível de ambição e o nível de comprometimento com a sua própria evolução pessoal e profissional. É o reflexo da opção inequívoca pela estagnação.

Embora a zona de conforto seja quente e aconchegante, ela nunca será promissora. É duro sair da cama com menos dois graus centígrados lá fora, mas se você não fizer isso, o gelo não sai do carro sozinho, a comida não chega até a sua cama, os clientes não aparecem com o pedido na mão tampouco o patrão vem na sua casa perguntar se você está bem.

Na medida em que você permite, a zona de conforto vai atrofiando a sua capacidade de resposta e você torna-se tão vazio e insosso quanto aquele seu tio ranzinza que não sabe fazer outra coisa na vida senão ficar reclamando do governo e da comida da sua tia sem se desgrudar do controle remoto.

Por que você deve resistir à zona de conforto?

Eu poderia escrever um tratado sobre isso, mas vou lhe dar apenas quatro razões. Ainda que isso possa mexer com os seus sentimentos, dificilmente vai mudar a sua história se você mesmo não estiver determinado a mudá-la. Vejamos:

Mais dia, menos dia, você será obrigado a sair da zona de conforto: as dificuldades são transitórias e como a incerteza é a única certeza visível, quanto mais você enfrenta os problemas, mais chances têm de sobreviver nesse mundo que em todo momento vai testando a sua capacidade de superação.

Tudo na vida é experimentação, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano, portanto, experimentar, arriscar de vez em quando ou tentar coisas novas ajudam a melhorar o nosso protótipo. E não há como melhorar algo se você não pensa diferente nem se esforça para isso.

Uma vida mais interessante e desafiadora: imagine que no dia da sua partida alguém faça um comentário do tipo “falecido era tão bom!” É muito pouco para uma pessoa que tem o mundo à sua disposição para fazer algo diferente e produtivo em favor da humanidade. São os desafios, e não apenas as conquistas, que tornam a vida interessante.

A zona de conforto é o começo do fim: no dia em que você acreditar que já fez tudo ou aprendeu tudo você estará perdido; quem não evolui simplesmente regride; o ápice da sabedoria ocorre nos segundos que antecedem o exato momento de você ir embora, porém, meu amigo, nessa hora já não dá tempo de fazer mais nada.

Portanto, reconhecer e superar a zona de conforto é fundamental para conquistar novos resultados e evitar a estagnação. Lembre-se de que, às vezes, é necessário sair desse porto seguro para crescer e evoluir!

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