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Há pouco tempo tive a alegria de conhecer o Maestro João Carlos Martins durante um evento em que participamos juntos, em Belo Horizonte. Naturalmente, ele era a estrela do evento, afinal, são mais de 50 anos de dedicação à música.

Trata-se de um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, o maestro é um exemplo de disciplina e perseverança, o que lhe custou os movimentos da mão esquerda e, um ano depois, os da mão direita, fato que o impediu de continuar exercitando a sua vocação original, desde 2003.

Como a natureza é sábia, o maestro não desanimou, afinal, quando uma porta é fechada, muitas outras se abrem para aqueles que sabem cair e levantar com elegância e determinação. Como diz um antigo provérbio japonês, “caia sete vezes, levante-se oito”, mas nunca se deixe abater.

O fato é que você não pode mudar as circunstâncias, mas pode mudar a si mesmo e redirecionar a energia para os inúmeros dons que ainda lhe restam. E foi com esse espírito que João Carlos Martins redirecionou toda sua energia para o ofício de maestro, adicionando um novo alento à sua vida e à sua carreira. Entretanto, para atingir novamente o nível da maestria, ele sabe que há um longo caminho pela frente.

A posição de um líder é semelhante à posição de um maestro. Ambos têm a difícil missão de exigir comprometimento, responsabilidade e dedicação de seus liderados para o fortalecimento da orquestra e para o alcance da maestria. E a maestria não se restringe aos maestros, mas a todos aqueles que desejam fazer a diferença no mundo, quer na vida pessoal, quer no trabalho.

Assim como um componente da orquestra erra o tempo de inserção na música, seguidas vezes, um liderado também erra com frequência, portanto, deve enfrentar os desafios de aprendizado, próprios da limitação, da insegurança e, por vezes, do seu posicionamento incorreto na organização.

E assim como o maestro releva, orienta e corrige o erro de um componente, o líder tem a obrigação de reposicionar um integrante da equipe, desde que este reconheça suas deficiências e assuma o compromisso de se levantar e de melhorar sempre.

maestro

O líder é o grande maestro de uma pequena equipe, de uma pequena empresa ou mesmo uma grande organização. Ele é quem dá o tom, assume a responsabilidade, corrige, reconduz ou substitui um membro quando necessário. E, por muitas vezes, é o próprio líder quem afina o instrumento. Os acordes de uma sinfonia inesquecível serão obtidos somente com o comprometimento inequívoco de ambas as partes de dar o melhor de si, independentemente das condições de trabalho oferecidas.

A diferença entre uma orquestra e a equipe de uma organização é que, na primeira, o comprometimento é movido por um ideal de vida onde o sentido de contribuição é mais importante do que o dinheiro e a fama. No mundo corporativo, em geral, por conta de uma competição desenfreada por dinheiro, fama e poder, o sentido de contribuição acaba sendo relegado ao segundo plano embora o discurso tente nos vender o contrário.

A liderança é um conceito misterioso e ilusório, afirma Stephen Covey, autor de Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, entretanto, tomando-se por base o exemplo do Maestro João Carlos Martins, ela depende de uma característica fundamental para quem deseja extrair o melhor da equipe e o melhor de si mesmo: humildade para cair e levantar com a mesma determinação sempre que a mão dura do destino nos desafiar e obrigar a repensar a maneira como utilizamos os dons que a vida nos oferece.

Liderança exige perdão, humildade, confiança, compromisso e altruísmo, segundo James Hunter, o criador e difusor da liderança servidora, portanto, como maestro da sua equipe, defina os acordes, assuma a batuta e preocupe-se com os seus membros, afinal, a liderança é uma via de mão dupla.

O sucesso do maestro depende de excelentes músicos e estes, por sua vez, sabem que a gesticulação e a posição do maestro são fundamentais para a realização de uma sinfonia perfeita.

Pense nisso e seja feliz!

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Olá! Seja muito bem-vindo! Sou Administrador, Coach, Mentor, Professor Universitário para Cursos de MBA e Palestrante com mais de 40 anos de experiência profissional em empresas de médio e grande porte, além de ser…

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2 Comments

  • Nelson Manoel Rodrigues, 24 de agosto de 2022 @ 23:52 Responder

    Um texto muito interessante, que nos leva a refletir sobre vários aspectos das nossas vidas, tanto pessoal, como profissional. Devemos nos reinventar sempre, diante das adversidades da vida. Como por exemplo diante de um erro, ou de uma mudança brusca em nossas vidas. Devemos identificar quais são as novas possibilidades e oportunidades e também como podemos crescer diante dessa adversidade. Dessa forma somos capazes de descobrir um novo potencial, que muitas vezes, nem sabíamos que possuíamos. Uma mudança drástica em nossas vidas pode representar a chance de enxergarmos a situação por uma ótica diferente e pode nos ajudar a ter novas ideias, pensar como “quem vê de fora” e nunca deixar que a lamentação e a frustação nos impeçam de olhar além, com otimismo e de ter novos sonhos e objetivos para as nossas vidas.

    • Jerônimo Mendes, 8 de setembro de 2022 @ 09:21 Responder

      Valeu, Nelson, pelo comentário. Como eu digo sempre, a vida é sempre um aprendizado, independentemente do que você faz e onde você está. Desejo-lhe sucesso!

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