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A grandeza primária em os 7 hábitos [Stephen R. Covey]

Sobre a grandeza primária

Neste artigo, quero discorrer sobre o pensamento anônimo citado por Stephen R. Covey no prefácio do livro As vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Wihenmayer: “Entre o estímulo e a resposta, há um espaço. Nesse espaço se localizam a liberdade e o poder de mudar nossa resposta. Nessas escolhas se encontram nosso crescimento e nossa felicidade”.

Não importa quem escreveu isso. O que importa é a profundidade da mensagem. Pressuponho que autor tenha atingido um nível de maturidade tal que a nossa vã filosofia não consegue alcançar. E assim, ficamos maravilhados com as citações que lemos e recebemos com frequência e, por vezes, incapacitados de criar as nossas. Elas vão direto ao âmago e não há como escapar. Tem a ver com o que pensamos e o que fazemos.

A interpretação é simples. Entre qualquer coisa que tenha acontecido a você e sua resposta ao estímulo, há um espaço de tempo, por mínimo que possa parecer. Você tem o poder e a liberdade de escolher a resposta embora, em boa parte dos casos, sua reação seja automática. De uma forma ou de outra, a escolha vai determinar o seu crescimento e a sua felicidade.

A grandeza primária

Independentemente do espaço e da forma há, no mínimo, uma escolha, ou seja, para tudo na vida existe uma ou mais saídas. A ironia de tudo isso é que justamente aquilo que nos permite crescer e experimentar momentos de alegria são coisas que a maioria das pessoas passa a vida tentando evitar. Não há ganho sem esforço ou sacrifício. Portanto, é crescer ou morrer.

Uma vida confortável é o nosso maior desejo. Ter as melhores roupas, o melhor emprego, a melhor casa e o melhor carro são desejos legítimos do ser humano, mas isso apenas não contribui em nada para o crescimento. Como diz o próprio Covey, quando paramos de crescer e aprender, morremos mentalmente, emocionalmente e sofremos uma morte física prematura.

Quer aprender um novo idioma? Pague o preço, sofra, sacrifique-se. Quer crescer na profissão? Estude, especialize-se, torne-se um ser humano melhor, além de um profissional melhor. Quer conquistar o respeito da sociedade? Respeite seus filhos, sua esposa, seus pais. Desça do pedestal, torne-se um pouco mais humilde, mais justo, menos pedante, menos inconsequente.

Por vezes, é necessário descer ao fundo do poço. Você já notou que muitas pessoas que você conhece e hoje são bem-sucedidas já comeram “o pão que o diabo amassou” para chegar aonde chegaram? Mas elas continuam vivas, mais fortes, mais determinadas.

Talvez por isso fiquemos admirados com personalidades como Tiririca, Geisy Arruda, Fábio Assunção, Paulo Coelho, Silvester Stallone e outros mais ou menos importantes. Isso não vem ao caso. O fato é que – não importa a cor, o sexo, a religião e o grau de instrução – somos submetidos com frequência a escolhas em menores ou maiores intervalos de tempo para decidir.

Se, por um lado, a vida ensina, por outro, ela não espera. O que você vai aprender, mais cedo ou mais tarde, é que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido. O mundo não deixa de girar para que você o conserte.

Parafraseando Stephen R. Covey, a grandeza primária está no caráter e na contribuição. A grandeza secundária está no prestígio, na riqueza, na posição e nas realizações que não apresentam nenhuma contribuição sólida e permanente para os outros.

Apesar de o discurso geral priorizar a grandeza primária, a maioria das pessoas está mesmo de olho na grandeza secundária. Veja o caso das celebridades que atingem fama e fortuna rapidamente e deixam a grande primária em segundo plano. Poucas conseguem ambas.

O bom uso do espaço entre o estímulo e a resposta é o elemento comum em toda grandeza, segundo Covey. Para isso, é necessário crescer muito, respirar fundo, abrir de certas vaidades. Quando aprendemos a lidar com os reveses, as adversidades, o sofrimento, a mágoa, o desapontamento e a injustiça, deixamos de nos transformar em vítimas.

O meu discurso em sala de aula, palestras e treinamentos chega a ser repetitivo, mas penso que não há como criar profissionais melhores se não lutarmos por seres humanos melhores. Uma coisa depende da outra. É uma questão simples, tem a ver com a integridade.

É o caso de Steve Jobs, mentor e cérebro da Apple. Em Os Piratas do Vale do Silício, Jobs é retratado como uma personalidade egoísta e agressiva, apesar de toda genialidade. Foi necessário ser desligado da Apple e passar por uma enorme adversidade para retornar menos arrogante e mais humano.

Os reveses são inevitáveis, as escolhas não. No espaço entre o estímulo e a resposta encontra-se a chave para o seu crescimento pessoal e profissional. A grandeza secundária não é difícil de conquistar. A grandeza primária é um desafio constante.

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Quer saber mais? Leia o meu artigo Os 7 hábitos da pessoas altamente eficazes

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