Minha missão é inspirar pessoas, transformar ideias em negócios e gerar prosperidade.

Pesquisar...
Close this search box.

A crise nossa de cada dia [ como administrar a crise ]

A crise nossa de cada dia

Enquanto os verdadeiros culpados pela crise financeira mundial não encontram culpados mais fáceis de se punirem, vamos extrair algumas lições da crise antes que ela promova o caos em nossas vidas e provoque estragos ainda maiores do que aquele que já surrupiou 50% da nossa mísera poupança aplicada na bolsa de valores, em moedas digitais, renda fixa etc.

De fato, não é necessário entender muito de economia ou de finanças para saber que o principal culpado pela crise financeira atual se chama capitalismo desenfreado aliado ao consumo irresponsável e ao corporativismo alimentado pela ganância das instituições econômicas, financeiras, jurídicas e políticas.

Ah, mas tem a guerra! Claro que sim! A guerra representa o que há de mais primitivo e vil na condição humana, estimulada também pelas mesmas razões do parágrafo anterior e aliada a uma vaidade indescritível às custas de vidas alheias. Para ditadores, déspotas, tiranos e marginais da pior espécie, vidas alheias não importam.

Parafraseando o Comandante Rolim Adolfo Amaro, ex-presidente da TAM, em crises financeiras mundiais não existem culpados – mesmo porque eles dificilmente serão punidos -, mas existem lições a serem aprendidas.

O fato é que uma crise dessa natureza vai afetar, como sempre, as camadas menos favorecidas da população: os pobres, os miseravelmente pobres, os emergentes e, sem sombra de dúvida, a classe média, em proporções menores, mas não há como escapar.

Nessa hora há uma tendência de todos tentarem se proteger dos reflexos da crise, principalmente aqueles que têm algo a perder. Como diria o célebre escritor La Fontaine há mais de trezentos anos, os pequenos sofrem com a tolice dos grandes.Artigo | Jeronimo Mendes

No caso do Brasil, somos doutores em caos, crises financeiras e planos econômicos. Sobrevivemos aos Planos Cruzado, Cruzado Novo, Bresser, Verão, Collor I, Collor II, Real, URV, maxidesvalorização do real, apagão e outras parafernálias econômicas; portanto, nada mais nos assusta.

Como administrar a crise

A capacidade de conviver com a incerteza e de prosperar diante do caos é apenas um dos motivos pelos quais os executivos brasileiros são cada vez mais requisitados no exterior.

Há também a nossa capacidade de rir da desgraça alheia e a de fazer piada no segundo seguinte ao ocorrido, mas isso, sinceramente, deveria ser motivo de reflexão e vergonha, não de orgulho.

Falar em crise não basta; cruzar os braços ou esconder-se debaixo da mesa também não; antecipar o sofrimento pra ver se passa mais rápido, menos ainda, caso contrário, você será atropelado e não terá tempo de reagir.

Portanto, antes que a crise entre de cabeça na sua vida para subtrair o pouco que você conquistou com muito esforço, aqui vão algumas reflexões úteis para reduzir a ansiedade que toma conta do público em geral:

Não ignore a crise. Lembre-se das sábias palavras de Arkad, o homem mais rico da Babilônia: é melhor uma pequena cautela do que um grande remorso. Não seja um otimista irresponsável. A crise vai passar, porém, a que custo e em quanto tempo, nenhum espertalhão se atreve a dizer.

Não superestime a crise. O mundo não acabou na crise de 1929 nem durante a grande depressão dos anos subsequentes tampouco implodiu durante a crise do petróleo, em 1973. Da mesma forma, o Brasil não acabou quando o Governo Sarney decretou a Moratória, em 1987, ou diante da irresponsabilidade dos governos que o sucederam. Em qualquer regime de governo, todas as instituições provocam estragos e crises, mas toda crise tem seu remédio cujo tempo se encarrega de aplicar.

 Aperte o cinto. A menos que você seja rico o suficiente para se manter até o fim da vida, não é hora de sair fazendo dívidas nem de assumir compromissos a perder de vista. O momento requer cautela e sabedoria, além de paciência. Estamos num período de incerteza em relação ao futuro e enquanto as coisas não se acalmam, procure conter o impulso do consumo. A velha máxima ainda vale: poupar em tempo de vacas gordas para sobreviver em tempo de vacas magras.

Continue caminhando. Nada de berço esplêndido, a despeito de todo dinheiro que você possa ter de reserva. Quer seja empresário, quer seja empregado, lembre-se: nada supera o trabalho. É na crise que a oportunidade aparece. Dê o melhor de si e agora, mais do que nunca, não perca a fé, o objetivo, o juízo e, principalmente, o seu cliente de vista.

Para tudo na vida existe uma ou mais saídas: apesar da crise, da taxa elevada de desemprego, da ressurreição da inflação e da polarização que tomou conta do país, existe sempre uma saída honrosa para quem não se deixa abalar. Tenho amigos e conhecidos desempregados, mas ninguém está passando fome. Alguns tiveram que se adaptar à nova realidade, porém, como eu sempre digo e não me canso de repetir, o espaço está sempre aberto para quem mantém a cabeça erguida e sabe dizer bom dia, por favor e muito obrigado.

Por fim, lembre-se: você está no Brasil e o que não falta nesse país é trabalho. Talvez falte emprego fixo e vagas no serviço público, mas se depender do governo para colocar a vida nos trilhos, pode se considerar um escravo porque ela não vai além do que o governo ditar como verdade.

Procure fazer o seu caminho e não olhe para trás. De acordo com Francis Bacon, político e filósofo inglês, tudo o que a mente agarra com avidez e tudo em que ela se demora com singular satisfação deve ser tomado com desconfiança. Aproveite a semana!

Leia também: O mundo é dos otimistas

Sobre

Olá! Seja muito bem-vindo! Sou Administrador, Coach, Mentor, Professor Universitário para Cursos de MBA e Palestrante com mais de 40 anos de experiência profissional em empresas de médio e grande porte, além de ser…

YouTube

Facebook

Livro

A Atitude Muda Tudo

Conheça

E-books

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *